Mitologia Nórdica




A MITOLOGIA NÓRDICA1.- INTRODUÇÃO EIMPORTÂNCIA ESOTÉRICAViking - A Mitologia Nórdica2.- OS VIKINGS
falar de minhas viagens,                      e como muitas vezes sofri 
tempos de dura navegação       e dias de muito afã;
Amargas carências                        amiúde em muitos portos,
E muitas vezes aprendi            que difícil morada 
é um barco em uma tormenta,     quando chegava meu turno 
na árdua noite de vigia           à proa do navio 
vendo passar os alcantilados.     Muitas vezes estiveram meus pés 
aprisionados pelo gelo              em gelados calçados,
Torturado pelo frio,                      dominado pela angústia 
Meu coração atormentado,              anelando uma ajuda 
Minha cansada mente de marinheiro...  ...E ainda uma vez mais 
O sangue em meu coração              outra vez mais 
empurra-me para tentar                brincam as salgadas ondas;
O mar parece montanhas,           urge novamente 
O impulso de meu coração             visitar longínquas terras 
Empreender uma nova viagem,      em mares muito distantes...
Conhecer outros povosArbo-Valkiria - A Mitologia Nórdica3.- OS MITOS E LENDAS NÓRDICOS 
3.1.- FONTES HISTÓRICAS
3.2.- A CRIAÇÃORunas - A Mitologia NórdicaGrandes e pequenas, no reino de Heimdal (guardião da morada dos Deuses) 
Pede a mim Valford 

Pede a mim Valford (pai dos guerreiros, outro nome de Odin)que eu te conte 
os antigos mitos dos homens, 
que me adentre nas profundidades da memória 

os antigos mitos dos homens, 
que me adentre nas profundidades da memória 
O mundo começou em uma idade de ouro 
Recordo gigantes nascidos no começo do tempo, 
Que a mim criaram em tempos muito longínquos, 
Nove mundos eu recordo, nove raízes da árvore do poder 
(refere-se a Yggdrasil, a árvore cósmica) 
Que sustentava os mundos e também os mundos sob a Terra.

Que sustentava os mundos e também os mundos sob a Terra.
Nos princípios do tempo não existia nada. 
Não existia areia, nem mar, nem as frias ondas, 
Não existia a terra, nem os elevados céus. 
Só um grande vazio, surgido do nada, 
Até que os filhos de Bur (os Deuses) levantaram as terras, 
criaram a Terra do Meio 

criaram a Terra do Meio (o mundo físico), um lugar incomparável. 
Desde o Sul brilhou o sol sobre um mundo de rochas. 
A erva começou a crescer e os campos reverdeceram. 

Desde o Sul brilhou o sol sobre um mundo de rochas. 
A erva começou a crescer e os campos reverdeceram. 
Os Aesir (uma das duas linhagens dos Deuses) se reuniram em Idavoll 
altos templos e altares levantaram 
estabeleceram forjas para fazer ricos tesouros 
inventaram torquêses e ferramentas 

altos templos e altares levantaram 
estabeleceram forjas para fazer ricos tesouros 
inventaram torquêses e ferramentas (para trabalhar nas forjas)A Mitologia NórdicaA partir daqui há duas versões:
e de seus ossos, as rochas, 
a abóbada do céu foi feita com o crânio do gigante de gelo, 
e o mar formou-se com seu sangue.
3.3.- OS DEUSES
3.3.1 ODÍNOdin - A Mitologia Nórdicabalançando-me durante nove longas noites, 
ferido pelo fio de minha própria espada, 
derramando meu sangue por Odín
eu mesmo uma oferenda a mim mesmo: 
atado à árvore 
cujas raízes nenhum homem sabe 
para onde se dirigem.
ninguém me deu de beber. 
Contemplei o mais profundo dos abismos 
até que vi as runas. 
Com um grito de raiva agarrei-as, 
e depois caí desfalecido.
do glorioso filho de Bolthor aprendi 
e um trago tomei do glorioso vinho (*) 
servido por Odrerir.
e também sabedoria. 
Saltei de uma palavra a outra palavra 
e de um ato a outro ato...Valhalla, Odin, viking, yggdrasil, MITOS e LENDAS NÓRDICAS - A Mitologia Nórdica3.3.2 BALDERBalder, Odin - A Mitologia NórdicaConta a lenda que desde pequeno sofria terríveis pesadelos que pressagiavam a sua morte. Então sua mãe decide fazer algo. Percorre os nove mundos fazendo todo ser vivente, animal, vegetal e mineral prometer que não prejudicariam jamaisBalder. Todos os seres viventes fazem tal juramento, exceto a planta do visco. Sua mãe não dá importância a este fato e crê que resolveu o problema.
3.3.3 FREYR Y FREYJAFreyr, Odin, Valhalla, Balder - A Mitologia Nórdica3.3.4 THORFreyja, Odin, Valhalla, Balder - A Mitologia NórdicaOdin, Thor, Valhalla, Edda, Viking - A Mitologia Nórdica

O V.M. Samael Aun Weor diz no capítulo XXIX de “O Matrimônio Perfeito” que “podemos considerar o Edda alemão como a Bíblia germânica. Neste arcaico livro está contida a sabedoria oculta dos Nórdicos.
É indubitável que foram muitos os povos e raças que em algum momento receberam um ensinamento de tipo superior, no entanto, hoje, nos nossos dias, a tendência é achar que o berço da espiritualidade foi a Ásia, a Índia, o Tibete ou o Egito. Mas há que dizer que muito antes da Sabedoria da Serpente chegar a estes lugares, ela já estava entre os Nórdicos.
Segue dizendo o V.M.: “A mitologia germânica é nórdica. A Sabedoria vem do Norte..., o berço da humanidade está no Norte... A Sabedoria oculta veio do Norte à Lemúria, e da Lemúria passou à Atlântida. Depois da submersão atlante, a Sabedoria ficou naquelas terras que fizeram parte do continente atlante.”
Segundo isto, é possível que a Mitologia Nórdica que hoje conhecemos seja a que contém a linha mais pura de ensinamentos esotéricos, tal como foram ensinados na raça hiperbórea? Seguramente é assim, ainda que com o passar dos séculos tenha sofrido também muitas modificações.
Em todo caso, S.A.W. enfatiza: “É urgente estudar o Edda Germânico, saber lê-lo nas entrelinhas, e depois pesquisar na Ilha de Páscoa, México, Yucatán, etc.”
Vamos, portanto, seguir este sábio conselho e estudar um pouco da Sabedoria Nórdica...
Viking - A Mitologia Nórdica
O que hoje os historiadores escrevem a respeito dos Vikings trata de assaltos, lutas e invasões.
Certamente, entre os anos 793 e 1066 d.C., entra em cena na Europa um povo até então desconhecido, os chamados Vikings, formado por pessoas de diferentes zonas daEscandinávia, principalmente suecos, dinamarqueses e noruegueses.
As razões pelas quais o povo Vikingatinge nesse momento seu esplendor não são claras, mas dois argumentos podem ajudar a explicar isso:
Por um lado, é um povo de navegantes em mares açoitados continuamente por terríveis tormentas. Isto fez com que desenvolvessem melhor que outros povos a arte da navegação e chegassem a construir barcos superiores aos dos demais povos europeus, o que lhes permitiu abrir rotas comerciais pelos principais rios navegáveis da Europa e da Rússia ocidental e colonizar terras até então inexploradas, como partes do Noroeste da Rússia, Islândia, Groenlândia – onde fundaram cidades – e, inclusive, como “Erik o Vermelho” que chega a pisar a América (na península do Lavrador) 500 anos antes que Cristóvão Colombo.
Como exemplo de seu amor pelo mar e pela aventura, recolhemos o seguinte poema Viking:
Posso cantar                                    minha própria história,
(O marinheiro: Exeter book)
(Lê-se o poema como faz sentido, isto é, primeiro a linha da coluna da esquerda e depois a da direita. Se está escrito nesta forma é para respeitar o original, já que assim escrevia-se na linguagem Nórdicaantiga.)
Por outro lado, os mitos e lendas nos quais se baseia sua cultura são de um caráter heróico, guerreiro e aventureiro tão extraordinários que, ao interpretar estes mitos de uma forma “exotérica”, naturalmente isso impulsiona à aventura e à conquista: chegam a saquear as principais cidades da Inglaterra, do norte da Alemanha, Paris, inclusive há relatos de um assalto a Sevilha onde são rechaçados pelos mouros, então presentes na Espanha (embora também seja necessário dizer que muitos historiadores pensam que nestes relatos sobre assaltos há mais lenda que realidade).
Não há duvida de que seus mitos, de tão extraordinário caráter heróico e guerreiro, tinham que ser entendidos de forma esotérica, como o caminho do guerreiro em luta contra si mesmo. Mas, como sempre acontece nestes tempos já tão degenerados, só uns poucos eram capazes de ler a mensagem oculta.
Apesar de tudo, cada vez são mais os historiadores que concordam que o povo Viking era um povo culto que conhecia e gostava de escutar estes mitos, havia neles valor, poesia e algo de mistério...

Determinar a origem destes mitos e lendas não é fácil. Ao transmitir-se oralmente, de geração em geração, qualquer das datas que hoje a ciência lhes atribui (fala-se dos séculos VIII ou IX) são meras especulações.
Hoje, à luz da Gnose, podemos dizer que a sua origem se perde na noite aterradora dos séculos, as suas raízes provêm da Ilha Sagrada do Norte, a misteriosa Thule, situada no que hoje é o círculo Polar Ártico e onde, em um passado remotíssimo, habitou a raça hiperbórea.
Desde então, a sabedoria oculta daqueles Deuses foi passando, na forma de mitos e lendas, de raça em raça e de geração em geração, até chegar à época atual.
Por volta do século X, os monges irlandeses que tinham se mudado para Islândia, buscando a solidão e o recolhimento, entram em contato com os Vikings – que começam a estabelecer assentamentos na Islândia– e recolhem por escrito alguns dos poemas pagãos que circulam entre os Vikings.
Edda - A Mitologia Nórdica
Deste modo, quase todo o material que existe atualmente sobre a Mitologia Nórdica provém da Islândia.
Este material se divide em dois grupos: os Eddas(sobre cujo significado os estudiosos não se põem de acordo, mas nós nos permitimos sugerir que poderia derivar da raiz “Ed” que significa “ato solene, juramento”) e os poemas Skaldicos (do noruego antigo "Skáld", “poeta”).
Os Eddas são compostos de dois manuscritos: o primeiro chamado “Codex Regius” consta de 29 poemas completos ou fragmentos e foi guardado em Copenhage (Dinamarca) até 1971 quando foi devolvido para Islândia. O segundo consta de 7 poemas, um dos quais não está incluído no Codex Regius. Estes poemas contêm mitos religiosos, histórias sobre os heróis antigos e conselhos sobre a vida diária. Entre eles temos o Völuspá (que significa“as profecias da Sibyla”), o Hávamál (“As palavrasdo Altíssimo”), etc.
Os poemas Skaldicos como o de “El marino” citado anteriormente, pelo contrário, contém eventos históricos, relatos da vida diária, sucessão de reis, batalhas, etc.
Finalmente, temos as “sagas” (relatos) em prosa, atribuídas, em sua maioria, a um governante e poeta da Islândia, no século XIII, chamado Snorri Sturluson, que recolheu em tais “sagas”, entre outras coisas, aclarações e explicações sobre os poemas Eddas, o que serviu de grande ajuda para compreender melhor estes mitos.
Quando alguém estuda os Eddas, dá-se conta de que a tradição esotérica do povo Nórdico foi profunda e riquíssima, mas infelizmente muito se perdeu. Alguns dos poemas de conteúdo esotérico são incompletos e estão misturados com muitas partes intranscendentes. Assim, por exemplo, noHávamál (“As palavras do Altíssimo”) há apenas um pequeno fragmento de profundo conteúdo esotérico (citado mais à frente) que sem dúvida era parte de um texto muito mais amplo. O resto doHávamál são conselhos sobre o viver diário, mas sem maior transcendência.
Apesar de tudo, o que chegou até nós é suficiente para que nossa alma sedenta de sabedoria possa deleitar-se com “As palavras do Altíssimo.
Assim começa o mito da criação no Völuspá (As profecias da Sybila):
Ouço e vejo pessoas sagradas 
*      *      *      *      *
Os versos continuam falando da criação. Mas vamos resumi-lo com a ajuda dos relatos contidos em outros poemas.
No princípio só existia um grande abismo vazio chamado “GINNUNGAGAP” e “YGGDRASIL”, a árvore cósmica que sustenta os mundos. Nas raízes desta árvore havia dois grandes reinos, um de fogo chamado MUSPELL, e outro de escuridão e névoa chamado NIFELHEIM. Entre os dois reinos estava HVERGELMIR, um grande caldeirão com água borbulhante que alimentava as águas dos doze grandes rios que flutuavam sobre o grande abismo vazio “GINNUNGAGAP” e que, ao precipitar-se nele, formavam blocos gigantes de gelo (este é o “caos” original de todas as religiões primitivas).
No amanhecer da existência, chamas de fogo do reino de MUSPELL caem sobre os blocos de gelo, formando gigantescas nuvens de vapor que surgem do grande abismo, formando os elementos, o espaço, um grande oceano e a terra, no princípio gelada (vemos aqui o fogo fecundando as águas, origem de mundos, bestas, homens e Deuses).
Então, vem à criação a vaca“AUDHUMLA” (a Mãe Espaço). Ela começa a lamber e a derreter o gelo e liberta dele o gigante BUR, e das gotas de gelo derretido forma-se o gigante de geloYMIR (os divinos hermafroditas, que surgem do absoluto na aurora da criação), aos quais ela alimenta com quatro rios de leite que surgem dos seus peitos.
Surgem os mundos sustentados pela árvore sagrada YGGDRASIL, a árvore da vida que sustenta os nove mundos(dimensões superiores), a MIDGARD(terra dos homens ou mundo físico), e o NILFLHEIM (as infradimensões). Estes mundos se sustentavam sobre seus ramos e três de suas raízes os comunicavam. Eis aqui a árvore da Kabala com seus Sephirotes e os Kliphos.
Da união de BOR (irmão de BUR) com um gigante surgem os Deuses à existência. Os primeiros Deuses são ODÍN, VILI e VE
Uma diz que o gigante YMIR dorme, e das gotas de suor do seu braço esquerdo nasce o primeiro casal humano ASK e EMBLA (Adão e Eva). Mas o gigante YMIR leva em si mesmo as sementes do mal (o Ego) e seus outros descendentes serão “os gigantes de gelo”, encarnação do mal, do Ego, da caída angélica, estabelecendo-se, a partir deste momento, uma luta mortal entre os Deuses e os gigantes de gelo, que será o centro de toda a épica nórdica até o terrível desenlace final em RAGNAROK.
A outra versão diz que Odín, Vili e Ve matam o gigante de gelo Ymir e criam a terra como relata o“Vafprúonismál” (os relatos de Vafthrudnir):
Da carne de Ymir a terra foi criada, 
*      *      *      *      *
E a seguir criam o primeiro casal humano de um pedaço de madeira. Odín, com seu alento, deu-lhes a vida, Ve deu-lhes os sentidos, e Vili deu-lhes a inteligência.
Até aqui, e de forma resumida, o relato da criação. A partir daqui os poemas seguem, como dissemos, com uma luta entre os Deuses e os gigantes de gelo, encarnação do mal.
Podemos ver os paralelismos que estes relatos da criação guardam com o gênese bíblico, com a árvore da Kabala hebraica, ou com os relatos mesopotâmicos da criação pelo fogo e pela água, indicando-nos tudo isso que o relato Nórdico da criação é pura alquimia sexual...
Os Deuses tinham sua residência no ASGARD (os mundos superiores, os céus) que estava unido com oMIDGARD (mundo físico) através de um arco-íris de fogo guardado pelo Deus HEIMDALL.
Viviam felizes e alimentavam-se das “maçãs da juventude”, cultivadas e guardadas pela Deusa IDUN, e graças a elas mantinham-se sempre jovens e cheios de vitalidade.
Mas dentro do Asgard havia distintas moradas, e havia também duas linhagens de Deuses, entre os quais chega a haver certos conflitos, embora todos vivessem em harmonia: os AESIR de natureza guerreira que moravam no VALHALLA, e cujo chefe era ODÍN, e os VANIR (de natureza inferior, Deuses da fertilidade, da natureza, etc.) que moravam em VANAHEIM.
Esta distinção entre os Deuses é única, não é encontrada na maioria das demais Teogonias, e é a distinção entre os Deuses da via direta e os Deuses nirvânicos. Toda a épica Nórdica tratará dos Aesir e muito pouco dos Vanir, o que indica claramente que a Mitologia Nórdica é um ensinamento esotérico da via direta...
ODÍN, o KETHER da Kabala, também chamado Woden ou Wotan é o “Pai dosDeuses”. Era conhecido também como o “Senhor da guerra” (interior) e como pai dos “mortos gloriosos” (mortos psicológicos). Sua residência era oValhalla e do seu trono contemplavam-se os nove mundos. Dois pássaros (Ravens) o acompanham e informam sobre tudo o que ocorre nos nove mundos.
Era também o mais sábio dos Deuses, mas conseguir a sabedoria não lhe foi fácil. Em muitas gravuras é representado com um único olho. Vejamos o porquê, conhecendo a sua história:
Desde o nascimento, sentiu-se ávido por alcançar a Sabedoria. Depois de buscar onde poderia achá-la, soube que nas raízes da árvore sagrada (Yggdrasil) encontrava-se um poço cuja água dava a Sabedoria. Este poço estava guardado pela cabeça de Mimir, uma Deusa que havia sido decapitada. Depois de conseguir descer até o poço, nas raízes da grande árvore (o descenso à nona esfera), encontrou-se com a cabeça de Mimir (a decapitação psicológica), que impôs como condição que fosse dado a ela um de seus olhos (o sacrifício) para deixá-lo beber do poço da Sabedoria.
Odín não duvida, sacrifica um de seus olhos para poder beber da fonte da Sabedoria. Conhece coisas inefáveis e adquire a Sabedoria (a Maestria), mas necessita mais, poder sobre a vida e a morte (a Cristificação)...
Sei que estive pendurado naquela árvore que o vento açoita, 
Ninguém me deu de comer, 
Nove terríveis canções
Obtive bem-estar 
(As palavras do Altíssimo: Hávamál)
(*) Traduzimos por vinho o “mead”, uma bebida alcoólica muito apreciada pelos Vikings.
Neste relato Odín dependura-se na Yggdrasil, ferido mortamente num sacrifício voluntário, para depois ressuscitar cheio de poder e sabedoria. Após esta experiência, conta a lenda, adquire poder sobre a vida e a morte.
Este relato surpreendeu os estudiosos pelas suas semelhanças com a crucificação de Jesus Cristo. Mas, como nos diz o V.M. Samael Aun Weor, a vida de Jesus representa simbolicamente os processos de cristificação pelos quais todo Iniciado tem que passar até conseguir a ressurreição de Cristo em seu coração.
É, portanto, natural encontrarmos um relato assim num ensinamento da via direta proveniente da raça hiperbórea, onde, em tempos remotos, estavam encarnados os grandes Mestres deste Maha-manvantara.
Este relato é parte de um mais amplo, e seguramente de grande valor iniciático, mas que infelizmente se perdeu no curso dos séculos.
Muitas serão depois as batalhas que Odín mantém com sua espada mágica e seus guerreiros contra os gigantes de gelo. Além disso, conhecedor do destino reservado aos Deuses, vai reunindo no Valhallaas almas dos heróis mortos em combate para formar um exército à espera da batalha final emRagnarok.
Daqui deriva que os Vikings fossem muito audazes, já que tinham a crença de que se morriam heroicamente, em combate, iriam ao Valhalla (a residência dos Deuses), fazer parte do exército deOdín.
Não vamos fazer neste trabalho referência às RUNAS citadas no poema anterior, já que se tornaria demasiado extenso. Recomendamos ao leitor interessado o livro “Magia Rúnica” do V.M. Samael Aun Weor.
Balder é o Cristo na Mitologia Nórdica, filho de Odín e pai de FORSETI (Deus da justiça). 
Desta maneira, Balder torna-se imortal. Os Deuses do Valhallase divertem disparando flechas que não lhe causam a mínima ferida.
Mas LOKI, o Deus do Fogo, trai os Deuses. Engana o Deus cego HODR: dá-lhe uma flecha em cuja ponta colocou uma planta de visco. O Deus cego dispara contra Balder e este cai mortalmente ferido.
Vemos aqui, nesta passagem, como o Deus do Fogo, traindo os Deuses (a fornicação), assassina o Cristo Íntimo dentro de nós, fato este similar ao de outros ensinamentos esotéricos: Osíris assassinado por Seth, Hiram Abiff pelos três traidores, etc.
Quando Balder está em seu leito de morte, Odín lhe diz umas palavras ao ouvido. Ninguém sabe o que lhe diz, mas conta a lenda que é a promessa da ressurreição, após a purificação do mundo, depois da grande catástrofe em Ragnarok...
O nome de “Freyr” e de sua irmã gêmea “Freyja” significam “Senhor” e“Senhora”. São o senhor e a senhora dos mundos, o fogo que arde em tudo que existe. Representam o Terceiro Logos, correspondendo-se com Shiva-Shakti da mitologia indostânica.
Freyr foi um dos Deuses mais venerados, junto com Odín e Thor. Era o Deus da fertilidade, junto com Freyja, e tinha controle sobre o sol, a chuva, a fecundidade e a paz.
Freyja, Odin, Valhalla, Balder - A Mitologia Nórdica
Há uma estátua deste Deus no templo de Uppsala (Suécia) datada no ano 1200 na qual é representado com uma cabeça triangular, uma grande língua (o verbo) e um grande falo em ereção...
Freyja, por sua vez, era a Deusa do amor e da voluptuosidade, Devi Kundalini, e percorria os céus em busca do seu amado, num carro puxado por gatos, e acompanhada pelos espíritos do amor sob a forma dos cupidos.
Mas nem todos os Vikings eram aventureiros, navegantes e guerreiros. Logicamente havia granjeiros, agricultores, amantes da terra e da família.
Assim como os primeiros sentiam uma preferência porODIN, a quem chamavam de “Pai da guerra”, os outros preferiam THOR, por seu caráter nobre e bondoso.
Thor era filho de Odín tal como Balder, e era muito venerado. Era o Deus do raio e do trovão e sua semelhança com Zeus-Júpiter é tão grande que quando os anglo-saxões adotaram o calendário romano, atribuíram-lhe o quinto dia da semana, quinta-feira (dia de Júpiter), “Torsdag” (dia de Thor) em sueco


Panteão Nórdico
Adgir: Senhor do Mar – Esposa: Ran
Aesir:
 Raça e Terra dos Deuses Guerreiros – Odin, Thor e Tyr
Alcis:
 Gêmeos, Deuses do Céu
Andhrímnir:
 Cozinheiro dos Deuses
Aurvandil:
 Personagem menor do Skáldskaparmál
Asgaard:
 Capital de Aesir
Balder:
 Deus do Brilho, da Paz, do Renascer: Esposa: Nanna
Borr:
 Pai de Odin, Vili e Ve: Esposa: Bestla
Bragi:
 Deus da Poesia: Esposa: Iðunn
Búri:
 Mais antigo dos Deuses, pai de Borr
Dagr:
 Deus do Dia – filho de Delling (aurora) e Nótt (noite)
Delling:
 Deus do Alvorecer – Pai de Dagr, com Nott
Eir:
 Deusa da Cura, da Medicina
Elli:
 Personificação da Velhice
Fjorynn:
 Alguma coisa, algo ou alguém de Thor
Forseti:
 Deus da Justiça, Paz, Verdade – filho de Balder, com Nanna
Freya:
 Deusa da Fertilidade, Bem estar, Amor, Beleza, Mágica, Profecia, Guerra, Batalha, Morte – Marido: Óðr
Freyr:
 Deus da Virilidade, Sol e Chuva: Esposa: Gerd
Frigg:
 Deusa do Casamento e da Maternidade – Marido: Odin
Fulla:
 Aia de Frigg
Fenrir:
 Filho de Loki com a Gigante Angrboda Destinado a crescer e devorar Odin durante Ragnarök
Gefjun:
 Deusa da Fertilidade, dos Arados, recebe as Virgens mortas
Hela:
 Rainha do “Hel ou Niflhiem, o mundo dos Mortos
Heimdallr (Rígr):
 um dos Æsir e Guardião do Reino de Asgard
Hermódr:
 Filho de Odin
Hlín:
 Deusa da Consolação
Höder:
 Deus do Inverno, cego, matou Balder
Hœnir:
 Deus Silencioso, companheiro de Odin e de Loki
Iðunn:
 Deusa guardiã das Maças douradas da Juventude – Marido: Bragi
Jörð:
 Deusa da Terra – Mãe de Thot, com Odin
Jötnar:
 Raça de Gigantes
Kvasir:
 Deus da Inspiração, da Eloqüência sábia
Lofn:
 Deusa do Amor
Loki:
 Deus enganador, do Engodo, Mentira, Discórdia, Fogo : Esposa: Sigyn ou Saeter
Máni:
 Deusa da Lua
Mímir:
 Tio de Odin; da Sabedoria
Magn:
 Filho de Thor e Járnsaxa.
Meili:
 Irmão de Thor
Miming:
 Troll das Florestas; Hoder matou Balder com a espada de Miming
Móbi ou Magni:
 Filho de Thor
Nanna:
 Uma Ásynja, esposa de Balder, mãe de Foresti
Nehallenia:
 Deusa da Abundância
Nerthus:
 Deusa da Terra, ligada a Njord
Njörd:
 Deus do Mar, Vento, Peixes, Navios, Saúde
Norns:
 As três Deusas do Destino: Urd (Fado), Skuld (Futuro), Verdandi (Presente)
Nótt:
 Deusa da Noite, filha de Narvi, mãe de Auð (com Naglfari), Jörð (com Annar) e Dagr (com Delling)
Odin (Wotan):
 Senhor de Æsir. Deus da Guerra, sabedoria, Poesia, Estudo – Esposa: Frigg.
Óttar:
 “Deus das Focas”
Ran: Deusa do Mar. dos Agogados – Marido: Adgir
Saga:
 Divindade obscura
Sif:
 Esposa de Thor
Sjöfn:
 Deusa do Amor
Skadi:
 Deusa do Inverno – Marido: Njord
Skirnir: Escudeiro de Frey
Skuld:
 (Futuro) uma das Norns, fica em Yggdrasill( a àrvore do Mundo).
Snotra:
 Deusa da Prudência
Sol (Sunna):
 Deusa do Sol
Thor (Donar):
 Deus do Trovão, Céu, Batalha, Colheitas – Esposa: Sif
Týr (Ziu, Saxnot):
 Deus da Guerra, da Justiça
Ullr:
 Deus das Habilidades, Caça, Duelo, filho de Sif e Thor
Urd:
 (Fado) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
Valquírias:
 Mulheres aliadas dos Deuses Guerreiros
Váli:
 Deus da Vingança, filho de Odin
Vanir:
 Raça de Deuses benevolentes e da fertilidade : Njörðr, Freyja, Freyr
Var:
 Deus a do Contrato
Vé:
 Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vili, seus irmãos
Verdandi:
 (Presente) uma das Norns, fica em Yggdrasill (a àrvore do Mundo)
Vidar:
 Filho de Odin com a Gigante Gríðr, Matador de Lobo Fenvir.
Vili:
 Um dos Deuses da Criação, com Odin e Vé, seus irmãos
Vör:
 Deusa da Sabedoria, da Verdade
Thrúd:
 Filha de Thor e Sif



Deuses e Deusas


Odin, o deus da guerra.


(Wotan, para os povos germânicos e Woden para os anglo-saxónicos). Um dos filhos de Bor. Figura assombrosa da qual emana poder, Odin é o deus da guerra. Mas não é só isto, ele é o Deus da Sabedoria que foi adquirida em troca de um olho, o preço estipulado para que lhe fosse permitido beber da Fonte de Mimir, na base da raiz de Yggdrasill, que mergulha em Jotunheim. Odin é o mais sábio dos deuses, senhor dos mistérios, da magia, da ciência, da poesia; padroeiro dos advindos; senhor das runas, a escrita mágica; deus da agricultura. Seu palácio em Asgard chama-se Valaskjalf e o santuário, Gladsheim. Odin é também chamado deus dos mortos e é ele quem preside, em Valhalla, os banquetes dos heróis mortos em batalha que lá estão à espera do Ragnarok. Sua esposa é Frigg e ele é o pai de Thor e de Balder. Odin é geralmente representado usando um grande manto balançando ao vento, tendo sobre a cabeça um chapéu de abas largas escondendo o tapa-olho. Na mão, ele leva a sua lança Gungnir, forjada pelos anões, que tem uma característica peculiar: jamais erra o alvo. Com Odin, estão sempre dois corvos, Huginn (Pensamento, Entendimento) e Muninn (Memória) e dois lobos, Geri e Freki. Seu cavalo é Sleipnir, que tem oito pernas e o seu trono em Valaskjalf chama-se Hlidskjalf; quando sentado nele, Odin pode ver tudo o que acontece nos nove mundos. Odin é conhecido por vários nomes, entre eles, Todopai, O Terrível, Pai da Batalha. Do nome de Odin/Wotan/Woden vem o nome do dia da semana em inglês Wednesday (Quarta-feira) – Dia de Woden, isto é, Dia de Odin.

Thor, o deus do trovão.


(Donar, para os povos germânicos). Filho de Odin e de Fjorgyn (uma deusa da terra, ou a própria Terra) e marido de Sif. Thor é o segundo na hierarquia dos deuses e é o seu maior guerreiro e seu guardião. Ele é conhecido como Deus do Trovão e dos Céus; é também deus da fertilidade. Thor era o mais amado e o mais respeitado dos deuses nórdicos. Os Vikings chamavam a si próprios de “O Povo de Thor.” Como era também deus da fertilidade, Thor era adorado por agricultores e era invocado para partos bem sucedidos. Thor simbolizava a lei e a ordem. Ele é representado como sendo alto e com barbas vermelhas, sempre empunhando um enorme martelo chamado Mjollnir que espalha terror entre os seus oponentes. Mjollnir foi feito pelos anões e tem o poder de retornar às mãos de Thor após arremessado contra um inimigo. O palácio de Thor em Asgard chama-se Bilskirnir e ele viaja em uma carruagem puxada por dois bodes chamados Tanngnost e Tanngrisni. Do nome de Thor vem o nome do dia da semana em inglês Thursday (Quinta-feira) – Dia de Thor.
Um dia, o martelo de Thor é roubado pelo gigante Thrym. Thor pede ajuda a Loki que, após consultar o ladrão, diz que o martelo só retornará se a mão de Freyja for dada ao gigante. Como Freyja recusa-se a desposar o gigante, Heimdall segere que Thor se vista como Freyja e vá ter com o gigante Thrym. Debaixo dos risos dos deuses, Thor concorda em ser adornado como noiva. O martelo de Thor é a maior defesa de Asgard e tem que ser recuperado. Então, Loki parte para Jotunheim levando Thor disfarçado como futura noiva de Thrym. O gigante recebe-os com grande pompa e serve-lhes muita comida e bebida. À mesa, Thor devora oito salmões e um boi inteiro e bebe 3 barris de hidromel. Ao comentário de Thrym de que nunca vira uma mulher comer tão vorazmente, Loki responde que Freyja não comia há oito dias de tão nervosa que estava com a noite de núpcias. Satisfeito com a resposta, Thrym ordena que tragam o martelo Mjollnir e que deponham-no sobre o colo da noiva para que ela seja abençoada com grande prole. Assim que Thor tem o martelo em seu colo, ele o empunha e revela-se como o Deus do Trovão. Thor massacra Thrym e todos os outros gigantes no salão. 
Freyja, a deusa do amor e da morte.


Filha de Njord e irmã de Freyr. Seu palácio em Asgard chama-se Sessrumir. Freyja é a maior das deusas da fertilidade. É a deusa do amor e também da morte. Ela tinha sido esposa de Odin, que a trocou por Frigg porque ele achou que ela gostava mais de enfeites do que dele. Existe uma saga de quando ela encontra, numa uma caverna, quatro anões, habilidosos artífices, com os quais ela vê um colar de ouro de incrível beleza (o Colar de Brisings). Freyja insiste com os anões para que eles lho vendam, mas eles só aceitam vender o colar por um preço: que ela durma com cada um deles. Ela concorda. Entretanto, Loki vê o que se passa e relata para Odin. Este fica furioso e manda que Loki tome o colar de Freyja. A beleza de Freyja é legendária. Os gigantes cobiçam-na, como no caso do gigante que constrói as muralhas de Asgard e que a pede como pagamento. Outra saga é a de Thrym que rouba o martelo de Thor e diz que devolverá só se Freyja for-lhe dada em resgate. Freyja viaja numa carruagem puxada por dois gatos. Como Odin, Freyja também está ligada ao mundo dos mortos e, sempre que o visita, ela volta de lá com o poder de desvendar o futuro.

Freyr, o maior dos deuses da fertilidade.


Filho de Njord e Skadi, irmão de Freyja. Freyr é o deus patrono da Suécia e da Islândia. Ele é o maior dos deuses da fertilidade. Ele controla o brilho do sol e a precipitação da chuva; ele propicia a fertilidade da terra; ele traz a paz e a prosperidade para os homens. Freyr é casado com Gerd. Ele era um Vanir originalmente, mas foi aceito entre os Aesir depois da guerra entre as duas raças de deuses. Freyr tem como tesouros o navio mágico Skidbladnir, feito pelos anões, que pode ser dobrado e colocado no bolso; um elmo de ouro cujo timbre é um javali, Gullinbursti; e o seu cavalo Blodighofi (Casco Sangrento) que não teme o fogo. Freyr tinha também uma espada mágica que movia-se sozinha, desferindo golpes, ele perdeu-a durante uma batalha com os gigantes. 
Heimdall, o deus da estratégia.


Apesar de ser um deus importante, a sua origem é um tanto obscura. Consta que ele é filho de nove donzelas, nove ondas, filhas de Aegir . Heimdall é o Deus da Luz, chamado de Deus Reluzente de Dentes de Ouro. Heimdall tem os sentidos altamente apurados: segundo consta, ele pode ver até cem milhas de dia ou de noite; ele pode ouvir a relva a crescer no chão e a lã a crescer no corpo dos carneiros; além disso, o tempo de sono de um passarinho é o suficiente para ele. Com estas características, nada mais lógico do que os deuses oescolhecem para ser o seu guardião. Heimdall é o sentinela na Ponte do Arco-íris (Bifrost). O seu palácio em Asgard chama-se Himinbjorg (Penhascos do Céu) e fica junto à Bifrost. Heimdall possui uma grande trompa chamada Gjall que ele soará no Ragnarok para convocar os deuses para a batalha final. Heimdall é o maior inimigo de Loki – sendo Heimdall o Deus da Luz, pode-se ver suas desavenças com Loki como sendo a luta entre luz e trevas. Os dois enfrentar-se-ão em Ragnarok e um exterminará o outro.
 Loki, O Astuto.


Filho dos gigantes Faubarti e Laufey, irmão de criação de Odin. Com sua amante, a giganta Angrboda (Portadora de Sofrimento), Loki engendra Jormungand (a serpente de Midgard), o pavoroso lobo Fenrir e Hel (a Morte). Loki é descrito como tendo aparência bonita e corpo bem feito. Ele tem o poder de metamorfosear-se no que ele quiser. Loki é, sem sombra de dúvida, o mais complexo de todos os deuses nórdicos. Ele não é apenas trevas, como dizem alguns, nem tampouco um demónio, como dizem outros. Ele é mais complicado do que isto. Chamado de O Astuto, O Embusteiro, O Viajante dos Céus, Loki é um confrontador dos deuses, ele é o agente que dá dinamismo a quase todas as sagas dos deuses – às vezes, ele é o causador dos desastres, às vezes ele é o salvador, muitas vezes, o conselheiro. Há um relacionamento muito estranho entre eles e os outros deuses. Ele é um provocador de comflitos e um diplomata, em algumas ocasiões. De qualquer modo, ele é sempre imprevisível.
Sem Loki, os deuses provavelmente morreriam de tédio. Ele mente descaradamente, mas também diz verdades; ele não segue regras nem padrões; como o Superhomem de Nietzsche, ele é uma lei apenas para si próprio. Sem Loki, não haveria mudanças, nem retrocessos, nem crescimentos – as coisas ficariam estagnadas; sem Loki, não haveria o Ragnarok.
Com o passar dos tempos, as características malévolas de Loki vão se acentuando e se sobressaindo. Sem nenhuma razão aparente, ele provoca a morte de Balder, o que traz consternação para todos os deuses. Depois da morte de Balder, Loki constrói para si uma casa invisível e esconde-se nela. Mas nada pode escapar ao olhar vigilante de Odin que o vê e envia um grupo de deuses para capturá-lo. Loki transforma-se num salmão e mergulha no fundo da Cascata de Franang. Os deuses apanham-no com uma rede.
Loki tem dois filhos com sua esposa Sigyn, Vali e Narvi. Os deuses transformam Vali num lobo que mata Narvi. Os deuses, então, usam as tripas de Narvi para amarrar Loki a uma pedra dentro de uma caverna. As tripas ficam, então, duras como ferro e prendem Loki de um modo impossível para ele se soltar. Uma serpente é presa a uma estalagtite acima de Loki, de modo que seu veneno fique pingando no rosto do odiado deus. Sigyn, a esposa de Loki, permanece na caverna segurando uma bacia sobre a cabeça do marido, recebendo os pingos do veneno. Quando a bacia se enche, ela é forçada a levá-la para esvaziá-la numa fenda de rocha. Enquanto ela vai até lá e volta, o veneno pinga no rosto de Loki, causando dores atrozes. Dizem que, quando a terra treme, é Loki contorcendo-se de dor. Com o advento do Ragnarok, Loki libertar-se-á para a batalha final contra os deuses.
Balder, o deus da bondade.


Filho de Odin e Frigg, casado com Nanna. Seu palácio em Asgard chama-se Breidablik (Grande Esplendor). Balder é chamado de Deus Radiante e Deus da Bondade. No “Edda” está escrito que “tão bela e deslumbrante é a sua forma e semblante que parece que dele emanam raios de luz.” Ele é também considerado um deus da Sabedoria, tanto que se diz que a sua opinião não pode ser alterada, pois é sempre perfeita. Balder é o mais querido entre os deuses nórdicos.
Um dia, de repente, Balder começa a ter sonhos pressagiando que a sua vida está em perigo. Frigg resolve, então, pedir a todas as coisas e a todos os seres que lhe jurem jamais causar mal a seu filho Balder. Ela começa pelo fogo e pela água e passa pelos metais, pelas pedras, árvores, animais, pássaros… percorre todos os reinos da Natureza. Depois que tudo e todos juram, os deuses, reunidos em Gladsheim, resolvem, de brincadeira, testar a recém adquirida invulnerabilidade de Balder. Um atira-lhe pedras que não o ferem, outro ataca-o com uma espada que se desvia, outro lança-lhe uma flecha, que para no ar e assim por diante. Loki, que tudo observa, fica irritado com esse privilégio de Balder. Metamorforseando-se em uma velha senhora, Loki vai ter com Frigg e fica a saber que nem tudo fez o juramento a ela. Segundo, Frigg, ela encontrou um pequeno feixe de visco a oeste de Valhalla, que ela achou ainda muito jovem para pedir-lhe que jurasse. Loki vai embora e recolhe um ramo do visco, com o qual faz um dardo. Voltando as brincadeiras dos deuses, ele avista o irmão cego de Balder, Hod e pergunta-lhe porque ele não está a lançar coisas em Balder. Hod explica que não pode participar por não poder ver onde Balder está. Loki propõe ajudá-lo: dá-lhe o dardo e mostra a direcção na qual lançá-lo. O dardo trespassa Balder que cai morto. Os deuses ficam mudos de espanto e olham Loki com ódio, mas nenhum se atreve a derramar o sangue de Loki dentro do santuário. Loki foge.
O corpo de Balder é colocado em uma pira erguida dentro de seu grande barco Ringhorn, sob as vistas de sua esposa Nanna, que pouco depois morre de coração partido. O corpo de Nanna é colocado junto ao de Balder. O cavalo de Balder é morto e colocado também no barco para ser consumido com seu dono. A uma ordem de Odin, o barco é incendiado na melhor tradição escandinava.
A morte de Balder é o grande presságio que anuncia a vinda do Ragnarok
Frigg, mãe de Balder.


Esposa de Odin. Diz-se que ela era tão adorada pelos nórdicos quanto o próprio Odin; é a primeira entre as deusas. Do nome de Frigg vem o nome do dia da semana em inglês Friday (Sexta-feira) – Dia de Frigg. Frigg é a mãe de Balder. Quando este tem sonhos premonitórios sobre a própria morte, Frigg percorre todos os reinos da Natureza, pedindo a tudo e a todos que jurem jamais causar dano a Balder. Ela começa pelo fogo e pela água, passa pelos metais, pelas pedras, árvores, animais, pássaros… Todos juram não causar dano a Balder. Infelizmente, Frigg deixa de pedir a um pequeno feixe de visco que cresce a oeste de Valhalla. Sabedor do facto, Loki apossa-se de um ramo do visco, confecciona com ele um dardo e faz com que Hod, o irmão cego de Balder o atire na sua direcção. O dardo trespassa Balder que cai morto. 
Tyr, o deus da batalha.


(Tiwar, para os povos germânicos.) Filho de Odin, segundo umas fontes, e filho do gigante Hymir, segundo outras. Do nome Tyr vem o nome do dia da semana em inglês Tuesday (Terça-feira) – Dia de Tyr. Tyr é o Deus da Batalha. A saga mais famosa de Tyr é a que narra como ele veio a perder uma mão. A saga é assim: uma das crias de Loki, o terrível lobo Fenrir, vive solto em Asgard. Fenrir parece perigoso, mas como ele é do tamanho de qualquer outro lobo, Odin permite que ele continue por lá (ao contrário dos seus irmãos Jormungand e Hel.) Todavia, Fenrir começa a crescer descomunalmente e, para piorar as coisas, vários oráculos predizem que o grande lobo irá, um dia, devorar o próprio Odin. Os deuses decidem, então, que Fenrir deve ficar acorrentado. Eles confeccionam uma poderosa corrente, chamada Laeding e perguntam a Fenrir se ele é suficientemente forte para se livrar dela. Fenrir examina a corrente e permite ser amarrado com ela. Os deuses enrolam-no todo com a corrente e afastam-se. Fenrir, então, enche o peito e a corrente parte-se. Uma segunda corrente é feita, esta ainda mais forte e exageradamente pesada. Os deuses chamam-na Dromi. Fenrir é agora desafiado: “Se partires esta corrente, este feito será conhecido nos nove mundos.” Fenrir olha a corrente com cuidado e resolve deixar-se ser atado novamente. Desta vez é bem mais difícil mas, depois de um grande esforço de Fenrir, Dromi se parte. Os deuses estão assustados, mas Odin lembra-se de que ninguém é melhor ferreiro do que os anões. O mensageiro Skirnir é enviado a Svartalfheim. Com a promessa de ouro e riquezas, os anões concordam em fazer algo para prender o lobo. Tempos depois, Skirnir retorna com uma estranha corrente: uma fita macia e maleável como seda e que é chamada Gleipnir. Quando Odin, curioso, pergunta de que é feita, Skirnir responde: “De seis coisas. Do som que um gato faz quando caminha, da barba de uma mulher, das raizes de uma montanha, dos tendões de um urso, do hálito de um peixe e do cuspe de um pássaro.” Os deuses estão incrédulos, mas Skirnir lembra-os de que os anões são possuidores de estranhos conhecimentos. Os deuses novamente procuram Fenrir e persuadem-no a acompanhá-los até a Ilha de Lyngvi, situada no meio do Lago Amsvartnir. Lá, eles mostram a Fenrir a nova corrente Gleipnir. Fenrir diz que não haveria glória alguma em libertar-se daquela fitinha. Como os deuses insistem, o lobo começa a suspeitar de que Gleipnir pode ter sido feita com o uso de mágica e fica receoso. Os deuses prometem soltá-lo se ele não conseguir se livrar. Fenrir, então, propõe que enquanto os deuses o amarram, um deles deverá deixar a mão dentro de sua boca como prova da sinceridade deles. O único que tem coragem para tanto é Tyr, que põe sua mão direita entre as mandíbulas do monstruoso lobo. Fenrir começa, agora, a lutar contra a fita Gleipnir mas, maravilha!, quanto mais ele luta, mais ele se enreda nela e mais forte ela fica. Furioso, Fenrir decepa a mão de Tyr. Fenrir está preso e livrar-se-á somente com a chegada do Ragnarok
As Valquírias. Na esquerda, Brünnhilde, a líder.


Algumas fontes dizem que elas são filhas de Odin. São nove as Valquírias: Gerhilde, Helmwige, Ortlinde, Waltraute, Rossweisse, Siegrune, Grimgerde, Schwertleite e Brünnhilde. Brünnhilde é a principal delas e a favorita de Odin. As Valquírias são representadas como guerreiras usando capacetes e portando lanças, que cavalgam pelos céus sobre os campos de batalha recolhendo os guerreiros que morrem heroicamente e levando-os para Valhalla. Lá, eles aguardarão a chegada do Ragnarok, quando combaterão ao lado de Odin. Assim, Odin vai formando um exército composto apenas de heróis destemidos. Em “Die Walküre,” a segunda ópera da esplêndida tetralogia de Richard Wagner “Der Ring des Nibelungen,” as Valquírias são mostradas e Brünnhilde tem papel preponderante nesta e nas duas óperas seguintes que formam o ciclo.


O Que é Odinismo?

Odinismo é uma forma de neo-paganismo nórdico que busca resgatar a religiosidade dos povos vikings através da reconstrução histórica de sua tradição para a promoção de uma espiritualidade capaz de responder aos nossos anseios mais íntimos. Também comumente chamado de asatru (fé nos aesir), o odinismo é uma espiritualidade libertária, isto é, busca instigar a libertação espiritual do ser em sua jornada pelo reencontro com seu eu.

Odinismo no Brasil

Ser odinista é ser capaz de contribuir com a fé no paganismo nórdico em toda a sua causa e o Brasil não fica de fora. Nossos grupos de paganismo nórdico lutam por um livre pensamento onde não deverá existir radicalismo e atos de ódio como racismo, neo-nazismo, xenofobismo e outros crimes que sempre devem ser combatidos! Caros leitores, irmãos, pagãos, odinistas, asatruares, devemos unirmos por esta causa. Atitudes como denúncias e combates a estes tipo de idealogias precisam entrar em ação! O Odinismo não deseja estar associado a pensamentos odiosos advindos de mentes insanas e marginais. O movimento odinista no Brasil deseja acima de tudo estudo, espiritualidade e paz para todos.
E isso é Odinismo na Terra Nova, na Terra Jovem, a América, que um dia já recebeu nossos ancestrais. Para onde os Aesir e Vanir viajam sempre haverá palacetes heróicos os esperando. A Terra Nova procurará se mostrar tão valorosa quanto a Terra Antiga para celebrar o retorno dos Deuses.
Eu sou Vagner Cruz, odinista e pesquisador de paganismo nórdico, também moderador do grupo O Troth; e que Odin mostre os valores das supremas virtudes a todos, sempre.
Paz e Tempos Fecundos!

Texto retirado do site http://otroth.org/?cat=9


As Runas de Odin

As Runas eram conhecidas como uma forma de escrita, que servia tanto para a comunicação como para fins mágicos. Geralmente, inscritas em pedras num alfabeto antigo, com letras características, utilizadas pelos antigos povos germânicas e pelos próprios vikings, como uma arte divinatória, nos encanamentos e em talismãs rúnicos.

"Em todas as suas variedades, as runas podem ser consideradas como uma antiga forma de escrita da Europa do Norte. A versão escandinava que também é conhecida como 'Futhark', derivado das suas primeiras seis letras: 'F', 'U' 'Th', 'A', 'R', e 'K'), e a versão anglo-saxônica conhecida como Futhorc (o nome também tem origem nas primeiras letras deste alfabeto).

As inscrições rúnicas mais antigas datam de cerca do ano 150, e o alfabeto foi substituído pelo alfabeto latino com a cristianização, por volta do século VI na Europa central e no século XI, na Escandinávia. Runemal era a arte do uso de alfabetos rúnicos para obter respostas, como um oráculo, instrumento usado pelos iniciados nesta arte para buscar o autoconhecimento." (Fonte: Wikipédia)
Canto Rúnico a Odin - Edda
"Encontrarás nas runas,
Símbolos mágicos,
Bons, fortes e poderosos,
Como assim os quis o Senhor da Magia,
Como os fizeram os Deuses propícios,
Como os gravou o Príncipe dos Sábios."
As Runas são símbolos que nos remetem ao mais profundo autoconhecimento da nossa própria natureza, traduzindo, através da sua grafia, toda ancestralidade e a sabedoria do grande Deus nórdico, Odin. Segundo consta, Odin ficou pendurado na Yggdrasil - a Árvore da Vida - durante nove dias e nove noites, sem água e nem comida, além de ser ferido pela própria lança, levando-o ao mundo dos mortos através de uma jornada xamânica e de onde retornou vitorioso, trazendo consigo a sabedoria das runas.
"Sei que fiquei pendurado,
Na Árvore fustigada pelo vento,
Por nove dias e nove noites,
Eu fui espetado por uma lança
Entregue a mim mesmo...
Não me ajudaram
Dando-me de comer ou beber.
Olhei para baixo, apanhei as runas,
Gritando, eu as apanhei e então, caí."
A palavra "runa" significa "sagrado", "segredo" ou "mistério", na língua germânica, vivificada através da tradição runemal. As Runas eram usadas, também, como talismãs para à proteção. Há vários registros arqueológicos da sua utilização, entalhadas em armas, batentes de portas, copos e chifres que eram usados como cálices.
O 'futhark' antigo, com 24 sinais alfabéticos, ainda é o mais utilizados entre nós para se consultar na forma oracular. As runas são divididas em três grupos d e oito símbolos, chamadas aett ou aettir, no plural, e nos permitem acessar o que chamamos de "o inconsciente coletivo das possibilidades". 
1. A Criação - Aett de Fehu:

O primeiro jogo de 8 Runas representam a criação do mundo, a fertilidade e início da vida. Regido pelo Deus Freyr, diz respeito à realização material e ao plano físico.

Fehu (Fêihu) - O gado, a riqueza 
Posição normal: riquezas materiais e espirituais, sucesso e vitória. 
Invertida: Frustrações, impasses e perda de estima pessoal. 

Uruz (Úruz) - O touro bravo, a força 
Posição normal: Boa sorte, amadurecimento, determinação e progresso. 
Invertida: Oportunidades perdidas, influências negativas e desânimo.  

Thurisaz (Thurisáz) - Os espinhos  
Posição normal: Proteção de Thor, decisão importante a tomar e entusiasmo. 
Invertida: Decisões precipitados, cautela e más notícias. 

Ansuz (Änsuz) - Palavras de Odin 
Posição normal: Sabedoria, inspiração e conselho dado por pessoa mais velha. 
Invertida: Falta de comunicação, futilidade e movimento inútil. 


Raidho (Raithô) - A carruagem 
Posição normal: Viagem, decisão e progressos em direção às metas da vida. 
Invertida: Rompimentos, fracassos e viagens desagradáveis. 

Kenaz (Kenaz) - A tocha 
Posição normal: Renovação, novos começos e iluminação. 
Invertida: Perda de prestígio social ou de posses valiosas, fim de um ciclo. 


Gebo (Gueibo) - O presente 
Posição normal: União, equilíbrio, bons negócios e amor correspondido. 
Invertida: Não tem posição invertida. 

Wunjo (Uúnjo) - A alegria 
Posição normal: Felicidade, bem estar e transformação para melhor. 
Invertida: Infelicidade emocional, crises e perdas afetivas. 


2. A Necessidade - Aett de Hagal: 

O segundo Aett de 8 Runas, ensina-nos a aprender com as adversidades da vida. Regido pelas forças da natureza e dos elementais, diz respeito ao plano emocional.

Hagalaz (Hagalaz) - O granizo 
Posição normal: Precauções, obstáculos, limitações e adiamento dos planos. 
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. Símbolo enigmático.  

Naudhiz (Nauthis) - A necessidade 
Posição normal: Paciência, limitações e cautela em seus planos. 
Invertida: Evite a precipitação, controle a raiva e aprenda com a adversidade. Dependendo do material estudado não há posição invertida.


Isa (Ísa) - O gelo 
Posição normal: Concentração, saiba esperar o momento oportuno. 
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. 

Jera (Jéra) - A colheita do ano 
Posição normal: Ciclo de colheita e recompensas, alegria e satisfação. 
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. 

Eihwaz (Éiuaz) - O teixo 
Posição normal: Proteção, final de um ciclo e começo de uma nova vida. 
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. 

Perdhro (Perthro) - Algo oculto 
Posição normal: Ganhos inesperados, conhecimentos ocultos e espirituais.
Invertida: Desapontamentos, traições e paciência. 

Algiz (Algiz) - A proteção do alce
Posição normal: Viagem, novos caminhos, alegria e progresso. 
Invertida: Inquietação, vulnerabilidade e perigos vindos de fora. 

Sowelo (Souelú) - O Sol
Posição normal: Auto-realização, regeneração, sucesso e vitória.
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. 



3. A Humanidade - Aett de Tyr: 

O terceiro Aett de 8 Runas, nos mostra como conduzir a nossa vida. Regido pelo Deus Tyr, invoca a justiça e diz respeito à realização do plano espiritual. 

Tiwaz (Tiuás) - O Deus Tyr
Posição normal: Vitórias, discernimento, honra e justiça. 
Invertida: Problemas emocionais e força vital sendo desperdiçada. 

Berkana (Bercana) - O vidoeiro
Posição normal: Renovação, nascimento de um bebê ou nova idéia.
Invertida: Confusão. Desânimo, separações e carências. 

Ehwaz (Éuaz) - O cavalo
Posição normal: Movimento, mudanças, progresso e lealdade.
Invertida: Saber esperar, evitar ação e mudanças. 

Mannaz (Mánaz) - O homem 
Posição normal: Integração, confiança e clareza interior.
Invertida: Falta de fé, bloqueios e inimigos ocultos. 

Laguz (Lagús) - A água
Posição normal: Fluidez das emoções, intuição e poderes psíquicos. 
Invertida: Pensamentos confusos, enganos e fracassos. 


Inguz (Ingúz) - A fertilidade
Posição normal: Realização de um sonho, gestação, amor e sexualidade. 
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. 


Dagaz (Dagaz) - O dia
Posição normal: Prosperidade, mudanças e transformações positivas. 
Invertida: Essa Runa não tem posição invertida. 

Othila (Ocíla) - A herança
Posição normal: Sabedoria ancestral, propriedade, heranças e notícias de longe.
Invertida: Problemas com propriedade e heranças.
Nossas escolhas estão baseadas na fé, na vontade e na ação. Somos fruto do passado (Urd), caminhantes do presente (Verdandi), escrito no pergaminho secreto do futuro (Skuld). Somos os responsáveis pela magia de fazermos nossa vida melhor. Abençoados pelas "Norns", as Senhoras do Destino, que tecem cada novo fio de energia que emitimos.
Particularmente, não trabalho com as runas invertidas e nem com a runa branca. Mas, essa é uma prática pessoal podendo ou não ser seguida. Bênçãos plenas dos Antigos!
Leia no Diário de Avalon, artigo sobre talismãs rúnicos, em: Símbolos Rúnicos
Rowena Arnehoy Seneween ®
Referência bibliográfica:
A Magia das Runas - Ruth e Beatriz Adler
Hilda R. Ellis Davidson - Deuses e Mitos do Norte da Europa
















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